29 de novembro de 2012
Poema para um concurso das Farmácias Pague Menos, de 2011, se não me engano. Ficou entre os 10 melhores, ou foi o 11º, não lembro.
A BRAÇOS LARGOS
E eis que lamenta a raça humana, fria,
A ausência de remédio para a dor
Da mórbida, fatal melancolia,
Que segue a solidão, onde esta for.
Febril, atormentada alma quente
Vagueia pela noite sem luar
Querendo um lenitivo eficiente
Sonhando por a cura se mostrar.
As ruas cruza, esquinas dobra em vão,
À procura de breve solução.
E quando já vencido por cansaço,
Surge a receita certa e mais querida:
Encontra, a braços largos, uma amiga,
Que lhe dá longo, intenso e lindo abraço.
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