Máximas roderiquianas (134)
From a suicide’s diary: “No vein, no pain”.
From a suicide’s diary: “No vein, no pain”.
Fraquejar é perdoável; delatar-se, execrável.
A vida eterna espiritual dá medo. A morte eterna terrena aterroriza. Porque, em ambos os casos, o homem só se perpetua por seu legado.
Vida limita. Arte infinita.
Paixões vêm e vão. Amores fincam e ferem.
Os modismos modernos aborrecem. Mas seus seguidores posando de intelectuais ou achincalhando a Arte e a Língua de valor é o que mais irrita. Para eles, o Bom é ultrapassado e o Belo, patético.
Um sorriso, uma palavra doce, uma batida mais acelerada de coração. Por um instantinho, suspiro. A seguir, a mensagem cerebral: “Deixe de ilusão, a moça só é simpática”. Ainda bem que o mundo me vacinou contra esperanças vãs…
Não temo a morte, mas a dor. Se um anjo viesse até a mim avisar que eu iria falecer naquela noite, durante o sono, minha única reação seria perguntar: “Vai doer?”
Entre a desistência covarde e a renúncia inteligente existe apenas um obstáculo: a adaptação.
O isolamento é a melhor cura para a esperança.