Máximas roderiquianas (1088)
Quando te sentires um paspalho, recomenda-se álcool, cigarros ou algum outro excesso. Qualquer coisa que inebrie a vergonha.
Quando te sentires um paspalho, recomenda-se álcool, cigarros ou algum outro excesso. Qualquer coisa que inebrie a vergonha.
O autoritarismo arromba a porta da democracia, invade a sala do bem-estar, atira com fuzil na boca da liberdade de expressão e joga a Arte pela janela. Depois prepara ódio em óleo fervente na cozinha do inferno, bebe do próprio veneno e vomita discursos de conservadorismo no aparelho sanitário.
Muitas vezes o escritor encantado pelo proibido se cala amarrando as mãos, para amordaçar a alma.
Quem ama as trevas do passado não acende velas na escuridão moderna.
No mundo dos caloteiros, aqui se empresta, ali se perde.
Não há erro em querer seu mundo privado um extenso reduto tradicional e retrógrado. O erro está em querer que o restante do mundo seja uma privada retrógrada extensiva a seu reduto.
Uma chave de clareza transparece almas de tal forma que segredos de cofre não conseguem guardá-las.
O melancalívio de ser solitristonho Mas de não haver choramintações E nem aleuforia Faz de mim um sorumbravo. Resisto à tentristeza De me descontatear Na escuribscura deprecadência. Vou me recupenhecendo Num pensalvamento De um coraçõmbrado sentimaculado sem perdesculpa. E me entrego à deliciquilidade de ser felizsozinho.
Dou com a mão Pra subir… As mãos deslizam pelo ar Repetindo gestos de um baixista ou de um baterista No ritmo raivoso que os fones reverberam aos ouvidos. E os sorrisos zombeteiros e pensamentos de sandice não vejo Por trás dos óculos escuros antigos Não escuto o histórico […]