Máximas roderiquianas (627)
A embriaguez congela o corpo, resfria a alma, aquece o coração e ferve a mente.
A embriaguez congela o corpo, resfria a alma, aquece o coração e ferve a mente.
Deus é o onírico mestre do Quase; o homem, o caído anjo do Nunca; a Morte, o redentor arauto do Fim.
Quem perdoa, deseja perdão; quem agride, clama pelo safanão.
Quando estamos entrincheirados na guerra contra a solidão, a infame esperança baixa nossa guarda e nos faz abrir o peito diante de fuzis de ilusão.
A soberba é a mais antiga ancestral da decadência.
A morte é uma vadia nova, bela e perigosa, daquelas que um desnorteado quer tirar da vida.
Almas sedutoras deveriam vir em embalagens que garantissem, pelo menos, dez anos de conservação.
O sorriso de boa vontade não desmente a angústia da solidão.
A única moral é a honestidade; o único bom costume, o respeito à escolha e expressão do outro; tudo o mais é tentativa de impor um pensamento, quase sempre, segregador.
A sociedade melhorará no dia em que exercitar menos o corpo e mais o cérebro; as pessoas devem enxergar o aparente como descartável e amar as dificuldades para aprender. Até lá, estamos em célere processo de retrocesso evolutivo.