Máximas roderiquianas (333)
Um corpo sem amor é errante; uma alma, meliante.
Um corpo sem amor é errante; uma alma, meliante.
Junta a uma pessoa traiçoeira o bote e a língua de uma serpente, a adaptabilidade de um camaleão, a crueldade de um crocodilo, o sarcasmo de uma hiena e a voracidade de um verme e não terás uma mutação genética, mas uma aberração profissional.
A perda da capacidade de se indignar é o derradeiro passo para a escravidão e o primeiro salto para uma provável e melancólica extinção.
Nesse mundo absurdo de hoje, sentido só soldados fazem.
O mal dos trabalhadores que engolem sapos por medo de perderem seus empregos é que, um dia, quando quiserem vomitar o brejo que se formou em seu ser, será tarde, pois só então perceberão estar atolados até o pescoço em um pântano.
O silêncio é o melhor discurso dos idiotas e a pior idiotice dos censurados.
Os caminhos de Deus são perfeitos. A bússola que Ele nos dá para encontrá-los é que vem com defeito.
Aos 15 anos, pornografia é tudo aquilo que a sociedade te proíbe de ver; aos 30, é tudo aquilo que o pouco dinheiro não te permite ter; depois dos 40, é tudo aquilo que a coluna te impede de fazer.
Aquele que te quer o mal tripudia sobre o teu cadáver, cospe-o e escarnece-se de ti, não importa o quanto te disponhas a perdoar.
Nosso dever é perdoar; o do perdoado é pedir o perdão.