Máximas roderiquianas (859)
De vários quases um nunca se faz.
Categoria: Máximas roderiquianas
Máximas roderiquianas (858)
As trombetas do Juízo Final não tocarão em solo: a orquestra humana já terá executado a Sinfonia do Ódio.
Máximas roderiquianas (857)
A língua ideal fala como uma faca, silencia como garrafa térmica e beija como moedor de carne.
Máximas roderiquianas (856)
O lençol encharcado é o Sudário dos sentimentos crucificados.
Máximas roderiquianas (855)
A razão amena é o último limite antes da insanidade extrema.
Máximas roderiquianas (854)
Um coração sem paz não permite a um cérebro dormir.
Máximas roderiquianas (853)
O desejo carnal é brasa que refulge na infância, incêndio que se consome em cinzas na adolescência, labareda que arde trêmula na maturidade e centelha que alumia a escuridão da velhice.
Máximas roderiquianas (852)
A morada própria de Deus é nosso coração; porém, há quem prefira alugar-Lhe um templo.
Máximas roderiquianas (851)
No fundo do poço, um copo sem fundo; do fundo da alma, um cheque sem fundos.
Máximas roderiquianas (850)
A memória trai; o coração perdoa; a mágoa enterra.