Máximas roderiquianas (629)
A Literatura é a Arte de transformar a dor solitária em coletiva e as palavras corriqueiras em Beleza.
A Literatura é a Arte de transformar a dor solitária em coletiva e as palavras corriqueiras em Beleza.
Maiúsculas alegrias, minúsculas recompensas; mínimas desventuras, máximas frustrações.
A embriaguez congela o corpo, resfria a alma, aquece o coração e ferve a mente.
Deus é o onírico mestre do Quase; o homem, o caído anjo do Nunca; a Morte, o redentor arauto do Fim.
Quem perdoa, deseja perdão; quem agride, clama pelo safanão.
Quando estamos entrincheirados na guerra contra a solidão, a infame esperança baixa nossa guarda e nos faz abrir o peito diante de fuzis de ilusão.
A soberba é a mais antiga ancestral da decadência.
A morte é uma vadia nova, bela e perigosa, daquelas que um desnorteado quer tirar da vida.
Almas sedutoras deveriam vir em embalagens que garantissem, pelo menos, dez anos de conservação.
O sorriso de boa vontade não desmente a angústia da solidão.