Máximas roderiquianas (489)
Nenhum espírito é tão pobre para não ter uma verdade ou tão opulento para tê-las todas.
Nenhum espírito é tão pobre para não ter uma verdade ou tão opulento para tê-las todas.
A mediocridade é filha bastarda do equilíbrio e prima legítima do silêncio.
Morrer não é uma questão de estar aqui ou ali, mas de permanecer aquém ou ir além.
A neutralidade é o purgatório dos covardes.
Quem diz amar e lança ao coração alheio sementes de tamarindo não pode esperar uma colheita de morangos.
A confissão das fraquezas é, com certeza, a falência do corpo; mas pode ser a redenção da alma.
O senso comum violenta os indivíduos autênticos.
Quando sucumbir não é mais um temor, mas um alívio, está na hora de se deixar apagar a vela do enfermo.
O que os olhos não veem o coração ressente.
Os homens querem mostrar a suas amadas que são melhor provedores que o pai delas, mais protetores que o irmão, mais virtuosos que todos seus ex-namorados e mais confiáveis que o melhor amigo que ela disponha para desabafos, portanto podendo vir a ser o marido ideal; as mulheres, por sua vez, também querem ser as […]