Máximas roderiquianas (399)
Nem sempre a incerteza do talvez é melhor que a finitude do nunca.
Nem sempre a incerteza do talvez é melhor que a finitude do nunca.
procura por ele ansiosamente quando faz falta e rói-lhe até o osso quando O amor é tal qual o alimento; quem tem com sobras, armazena-o até apodrecer ou usa-o mal, sem limites; quem não o tem, encontra, sem o largar. Mas ninguém resiste a essa vida sem ele.
A regularidade de mortes de pessoas próximas é como um cerco a uma cidadela parcamente guarnecida.
Desculpem este neurótico os que apreciam o acaso, as coisas feitas sem horário ou planejamento. Mas prefiro ter controle sobre minha vida. O fortuito normalmente não traz boas surpresas.
As operações para um grande amor são simples: subtrair a distância, somar os corpos, dividir a cama e multiplicar o prazer.
A melhor maneira de conheceres alguém é dando-lhe o controle de tua conta bancária; a pior é dando-lhe o do teu coração.
A Tristeza bate à nossa porta; a Dor a escancara; a Morte, sorrateira, passa-lhe por baixo.
A verdadeira Solidão não questiona “Quem?”, mas “Por quê?”.
O sonhador constrói para sua vida um palácio de esperanças; o iludido tenta morar nele; a realidade bate à porta para cobrar o aluguel.
Corre riscos de se frustrar quem confia em alguém da esquerda, pensando que este fará algum bem ao povo. Mas quem confia na direita não corre riscos: já há a certeza de que não fará.