Máximas roderiquianas (1099)
Só há diferença entre matar um relacionamento aos poucos ou golpeá-lo de vez para a consciência fajuta de quem comete o crime.
Só há diferença entre matar um relacionamento aos poucos ou golpeá-lo de vez para a consciência fajuta de quem comete o crime.
O mundo se divide entre os “psicólogos” que não fazem o que sugerem, os da mesma espécie que praticam o que condenam e os “pacientes” que se arrependem por concordar com algum dos anteriores.
A sociedade é dividida em quem não precisa contar o dinheiro para pagar as contas; em quem conta até as moedas para pô-las em dia e nem sempre consegue; e naqueles que não possuem contas a pagar, pois não têm sequer como contraí-las.
Só quem suja as mãos mantém a alma limpa.
Há pessoas mais frias que estátuas. E quando nos são ídolos, talvez seja melhor quebrá-las.
É impossível sustentar-se um Don Juan de altivez e autoestima quando a alma está um Quasímodo de tristeza.
Há dois modos de se livrar de um passado feliz e inofensivo que ora não interessa mais: respeitando os envolvidos ou cuspindo-lhes. A escolha é questão de caráter do optante.
Quem ama como a raposa da ficção de Exupéry está fadado a morrer nas presas de viúvas-negras, na realidade.
Aprendamos que, no amor, não devemos reclamar do pedregulho que nos atinge a cabeça. Quase sempre é um alerta para sairmos dali, antes que caia uma avalanche.
As lágrimas são a alforria da esperança cativa.