Máximas roderiquianas (209)
O humor sempre é bom; ruim é lidar com ele quando não estamos com paciência. Vira sarcasmo.
O humor sempre é bom; ruim é lidar com ele quando não estamos com paciência. Vira sarcasmo.
A possibilidade do pecado é o acelerador do ímpeto; a certeza, o freio.
Às vezes, infelizmente, este planeta é uma monarquia parlamentarista, em que Deus é Chefe de Estado, e Lúcifer, o de Governo.
Enquanto a ironia é a arma do intelectual, o deboche é o escudo do ignorante.
Acreditar que um dia teremos um amor perfeito é como ser Quixote: recupera-se a razão, mas a melancolia jamais fenece.
Deus é a melodia; a natureza, o instrumento; o homem, o descompasso. E é por isso que há concertos plausíveis, mas não consertos possíveis.
Somos a bússola de nossos filhos na longa jornada por borrascas tenebrosas. E eles são nossos botes salva-vidas.
A paixão é a reinvenção da insanidade; o amor, a redenção da efemeridade; a solidão, a aceitação da fatalidade.
É incrível como os mais assíduos “analistas” de Arte não são os artistas, nem os especialistas, e nem mesmo os críticos – em sua maioria, artistas frustrados. São os patrulhadores ideológicos e os ignorantes que se utilizam de todos os critérios para julgar uma obra de arte, menos o único que importa: a estética.
A ausência de sexo é administrável; a de amor, sublimável; a de carinho, insuportável.