Máximas roderiquianas (199)
Uma pessoa percebe que é tempo de mudar seu modo de ver a vida quando, em nome da boa convivência, ela tolera quase tudo e, em troca, recebe quase nenhuma tolerância.
Uma pessoa percebe que é tempo de mudar seu modo de ver a vida quando, em nome da boa convivência, ela tolera quase tudo e, em troca, recebe quase nenhuma tolerância.
A verdade o cinismo encobre; a mentira o tempo descobre.
A regra essencial para não causares aborrecimentos aos amigos: dá a cada um deles a justa medida de importância que eles têm em tua vida; nem mais, nem menos.
Quando a vergonha de errar é menor que o desejo de ter um breve instante de alegria, cria-se um intervalo matemático entre colchetes fechados, e que pode ser batizado como “instante de devaneio silencioso”.
Morrer é como dormir após muito cansaço, só que sem um maldito despertador para te lembrar que tal cansaço prosseguirá.
A linha elástica que une a paciência às atitudes impulsivas tem um nome: delícia.
Trata um novo amor como a uma planta: aduba o terreno com carinho; rega a semente com expectativas; fortifica as raízes com maturidade; faze as podas necessárias com o equilíbrio; mas, se daninha, arranca-a com coragem.
A melhor maneira de internalizar um final solitário é aceitá-lo tacitamente; renovar esperanças é morrer duas vezes.
Não preciso ter meu nome gravado em latinhas de refrigerante. Quero tê-lo vibrando nas almas de quem me ama, pesando nas consciências de quem injustamente me julga, morrendo na memória de quem me detesta.
O conhecimento cura; a ignorância curra.