Bem poucos notam que todos os dias
São saudações ao teu divino ser,
E que o brilho que do sol se irradia
Ergueu-se para melhor te rever.

Quase ninguém percebe como as nuvens
Buscam proteger-te da forte chama,
Se teus delicados suspiros surgem,
Quando do calor teu corpo reclama.

E se as nuvens se tornam pingos d’água,
É porque prazer querem te ofertar,
Ou arrastar todas as tuas mágoas
Ao rumo de um calmo e distante mar!

A lua sempre se renova em ti,
E ela míngua quando imitar-te almeja.
Mas está crescente ao te ver sorrir,
E se está cheia não causa incerteza…

Pois vê que a Natureza te saúda
E mesmo que os homens queiram negar,
Tu sabes que na madrugada muda
É por ti que eles estão a chorar!!

 

16 de dezembro de 2012

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