CURIOSIDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA FALADA POR UM NÃO NATIVO – MEMÓRIA PATERNAL

Meu pai adotivo, muitos sabem, era estrangeiro. Daí meu nome – e sobrenome, principalmente – “complicado”. Austro-húngaro de nascimento, residente na Áustria, mas cidadão do mundo, o poliglota Emmerich Szasz veio para o Brasil fugindo de Hitler e sua invasão à própria terra natal. Chegou aqui sem saber falar o português, mas aos poucos foi […]

EMOÇÃO TAMBÉM É COISA DE PAI

Está vindo aí o dia dos pais. Curioso observar como ele para mim é meio desconexo com o que normalmente se espera de um pai. Normalmente, percebemos que às mães são destinadas homenagens diferenciadas, com festa, rosas, declarações de amor explícitas, sensibilidade, lágrimas. Para nós, aquela imagem de suporte, determinação, força e – como não […]

Dia 60° – 16 de maio – DIACRÔNICAS DE UMA QUARENTENA POR UM VÍRUS ANUNCIADO

  Trilha sonora para esta diacrônica: “The End” (The Doors). Sim, meus caros. Esta será a última delas. Não atingirão o propósito inicial de só serem encerradas com o fim da pandemia, como também não duraram apenas uma “quinzetena”, como eu desejava. Nesta crônica de despedida, gostaria de pontuar algumas coisas. Primeiro, os motivos pelos […]

Dia 59° – 15 de maio – DIACRÔNICAS DE UMA QUARENTENA POR UM VÍRUS ANUNCIADO

  “Saída… pela esquerda” ou “Saída… pela direita”. Com esses bordões, o personagem Leão da Montanha (Hanna-Barbera) batia em retirada de situações de perigo ou constrangedoras. Assim o fez o agora ex-Ministro da Saúde Nelson Teich, deixando o cargo menos de um mês após sua posse. Ele entrou pela direita, vertente política do atual presidente. […]

Dia 56° – 12 de maio – DIACRÔNICAS DE UMA QUARENTENA POR UM VÍRUS ANUNCIADO

  Cirino (Visconde de Taunay), Procópio (Machado de Assis), Daniel Lowell (Robin Cook), Jivago (Boris Pasternak), Diana Prince (William Moulton Marston), Stephen Strange (Stan Lee). O que esses personagens têm em comum? São todos médicos ou enfermeiros (graduados ou ocasionais) em obras literárias e do universo dos quadrinhos. Para o bem ou para o mal, […]

Dia 55° – 11 de maio – DIACRÔNICAS DE UMA QUARENTENA POR UM VÍRUS ANUNCIADO

  Aqueles que acompanham meu trabalho há mais tempo sabem que sou bem pessimista, quanto à humanidade. Não à toa, meus manuais de cabeceira são os “Silogismos da amargura”, de Cioran. e “O mundo como vontade e representação”, de Schopenhauer; minha bíblia, então, é “Memórias póstumas de Brás Cubas”, do nosso evangelista do cinismo humano, […]